Quem tem boa memória deve lembrar dos anos 80, quando escritórios de pistolagem mantinham filiais em quase toda as cidades do Sul/Sudeste do Estado.
Assassinatos ocorriam em plena luz do dia, quase que diariamente.
Uma das mortes mais destemidas, ocorrida em plena avenida Antonio Maia, de Marabá, ao meio-dia, à porta do antigo Banco Bamerindus, lembrava o Velho Oeste norte-americano.
Um garimpeiro famoso, “Nelsão”, foi morto quando saia do banco.
Pistoleiros saíram de uma camionete, dispararam vários tiros na vítima, fugindo calmamente, em seguida.
Dizia-se, à época, que “Nelsão” também comandava uma organização criminosa.
O crime contra o crime.
Um dos pistoleiros mais famosos, Sebastião “da Terezona”, fazia seu nome nos quatro cantos da região, tirando vidas a favor de desafetos que o contratavam.
As mortes, nos últimos dois anos, por assassinatos, de prefeitos, advogados, empresários e outras personalidades, na região, resgata o velho filme.
A pistolagem imperando à solta.
A última vítima, o advogado Mário Pinto, assassinado ontem (7) à noite em São Félix do Xingu, faz parte do roteiro macabro das organizações criminosas na região.
leinad
12 de dezembro de 2019 - 23:19eu tinha 15 anos e presenciei o corpo caido no caso do banco Bamerindus
como de outras vítimas de pistolagem na Av Antonio maia
rua 5 de abril morte de Gabriel Pimenta e muitos outros.
era um verdadeiro bang bang