Lá pelos 18 anos de idade do poster, frequentar eventualmente o Colégio Estadual Paes de Carvalho era sentir germinar, em nosso íntimo, sensação espiritual indescritível.
O prédio do colégio transmitia clima de opulência de conhecimento. Suas estudantes, orgulhosas, injetavam provocações sedutoras na intimidade do visitante assíduo.
Estudante do Colégio Nazaré, depois Moderno, o poster sempre teve amigos de baladas que estudavam no Paes. Como dali para a Praça do Carmo era um pulo – a turma se encontrava no PC.
A escola funcionava, pra gente, como “centro de aquecimento” prévio.
Enquanto alguns colegas permaneciam em sala de aula, os que chegavam mais cedo, vindos de outras escolas, zanzavam pelo colégio, paparicando gatinhas; ou na Praça da Bandeira -, iniciando a calibração de octanas.
Até hoje, quando passamos pela frente do Paes de Carvalho, dá um gostinho danado de entrar na escola, passear pelos corredores, rever como se encontra hoje o prédio e o perfil de seus estudantes.
O introdutório acima é para lembrar, saudosamente, dos 170 anos da escola.
O poster soube hoje cedo do importante aniversário, ao ler o blog da Franssinete Florenzano.
Fernanda Lopes
24 de janeiro de 2013 - 14:07Estimados colegas, se assim posso me referir. Fui aluna do “Paes de Carvalho” no período de 2003/2005. Ali passei bons e inestimáveis momentos, de alegrias, brincadeiras e até mesmo de tristeza, hoje em dia, até mais que naquela época. Vendo a destruição do patrimônio que nós cepceanos tanto nos orgulhamos.
Sou estudiosa de história, e estou com um projeto em mente, já entrei em contato com alguns amigos, e gostaria de contar com vocês nesta empreitada.
Peço-lhes respeitosamente, que entrem em contato comigo, para mais esclarecimento.
Grande abraço de mais uma xaréu.
fernandafgoc@gmail.com
Kamilla Gentilli
16 de janeiro de 2012 - 13:23Oi, eu estou precisando de uma informação sobre o colégio, sobre as matriculas 2012, quando começam, e quando terminam, e se é possivel matricular On-line (e em que site). Por favor, me ajudem.
Jose Garibaldi Attademo
5 de novembro de 2011 - 22:09Estou enviando o e-mail (attademo.josegaribaldi@gmail.com.br, para os queridos colegas que estudaram comigo nesta epoca de de 1946/1952. O CEPC nos traz uma lembrança eterna e feliz de uma era fertil de educação magnifica.. Obrigado a todos os colegas do nosso querido Pará.
Jose Garibaldi Attademo
5 de novembro de 2011 - 21:30Parece que de todos sou o mais antigo aluno.Ingressei fiz exame de admissão em 1946.Tenho orgulho de meus mestres: Yolanda Chaves(Frances)Remigio Fernandes (Latim)Anunciada Chaves (Historia)Helio Frota Lima (Latim),Baganha e Alyrio (Matematica),Vela Alves(Musica), estou com 80 anos, mas vou tentando me lembrar dos queridos mestres de CEPC, onde estão espalhados ex-alunos; médicos,advogados, Generais,Bragadeiros do Ar,Engenheiros, Escritores,Jornaliastas,Atores, Musicos, emfim
uma pleiade notaveis de grandes paraenses e brasileiros foram formados no maior colegio brasileiro de todos os tempos. Saudaçoes do ex-aluno;Jose Garibaldi Attademo
abelardo
31 de julho de 2011 - 18:48Hiroshi,
Eu estudei no Colégio do Carmo, mas morava na São Francisco bem perto do C.E.P.C, e não deixava quando podia ir la na praça da bandeira paquerar na saída do colégio as meninas lindas que estudavam lá. Saudades daqueles tempos tranquilos quando andávamos sem problemas nenhum em Belém.
João Dias Aragao
30 de julho de 2011 - 19:38O ensino público.
Para estudar no CEPC (Colégio Estadual Paes de Carvalho), CEMB, SOUZA FRANCO, AUGUSTO MEIRA, NÃO bastavava querer, e acrescento, na rede estadual de ensino de segundo grau (antigo científico), tinha que ter QI. Meus professores foam Hoana, Rapososo, Vieira e, outros grandes nomes da Química, Física e da Matemática. Esse é meu grande orgulho e, creio, de tantos parenses, mineiros, goianos, que hoje representam o que há de melhor em termos de conhecimento e sabedoriaa em prol da sociedade da sociedade paraense.
Tijuca, Rio/RJ.
João Dias
um marabaense de verdsade.
CEPC
30 de julho de 2011 - 13:47Sabe como era a rivalidade entre o IEP e CEPC?
De um lado o CEPC chamava as normalistas do IEP de piramutabas.
E elas, fulas da vida, revidavam apelidando os meninos de xaréus.
E tome fanfarra mais bonita que a outra. Desfiles com muito garbo na Presidente Vargas. Disputa pra ver quem emplacava mais no vestibular.
Quer dizer que o grande Eleutério era xaréu, né caríssimo. Tempos bons, sem dúvida. Onde tudo era bandalheira e sorrisos. Sem maldade ou bullyng. Deu muito namoro e casamento entre piramutabas e xaréus.
Abraços,
Agenor Garcia
Eleutério Gomes
30 de julho de 2011 - 09:14Nascido e criado em Belém, fiz o Científico (hoje Ensino Médio) no “Paes de Carvalho”, que à época estava entre os melhores ao lado de “Magalhães Barata”, “Lauro Sodré”, Escola Normal (atual IEP), Escola Técnica Federal e “Augusto Meira”. Hoje, lamentavelmente, com a decadência do ensino público no País, sobretudo no Pará, só restam as saudades de uma época em que a paz reinava nessas escolas e quando muitos saiam dali direto para os exames vestibulares e eram aprovados na UFPA, sem ter de passar por cursinho ou coisa parecida.
Um grande abraço a todos os Cepeceanos, com eu!
Plinio Pinheiro Neto
29 de julho de 2011 - 21:16Caro Hiroshi.
Estudante do Colégio Nazaré sempre admirei o Paes de Carvalho como celeiro de intelectuais e grandes lideranças politicas do Estado.A verdade é que todos gostariam de estudar no Paes de Carvalho, porém entrar lá era muito dificil, tal o nível do ensino que ali se transmitia.Hoje, vejo com tristeza a falencia do ensino público e assisto, com espanto, o Govêrno a querer empanar este crime com cortinas de fumaça, como a história de cotas raciais e outras artimanhas mais.Nos tempos do CEPC e dos grandes colégios públicos de outros Estados, os colégios particulares jamais fizeram a maioria do calouros nos vestibulares.
Você conhece mais do que ninguém o assunto, Plínio. Abraços, amigo.
CEPC
29 de julho de 2011 - 19:36Até hoje, quando vemos pelas ruas de Belém as meninas de sainhas plissadas, meias soquetes e sapatinhos de boneca, impossível ficar indiferente. Uniforme tradicional, também pros meninos, dá a Belém um quadro de ternura, tradição e beleza sem par.
Abraços,
Agenor Garcia
Marcos Peixoto
29 de julho de 2011 - 14:19Lembro dos anos de chumbo (anos 70) quando morava em Belém e estudava no grande CEPC. Ali aprendi a militar no ME. Lembro das escadarias dos alunos e das alunas. Ali vivi uma grande aventura de amor e de esperança na educação. Ali estava uma escola pública que formava grandes quadros. Depois vieram os anos 80 e os anos 90, que trouxeram a queda da educação pública, por pseudos autoridades políticas.
Saudades de um tempo que não volta mais. CEPC das meninas de saias curtas, CEPC das grandes janelas. És especial para mim e para vida de muitos outros. Seria bom a diretoria atual recorrer a um livro de assinatura de seus ex-alunos. Muitos escreveram seus nomes em suas salas de aulas.
Olá, Marcos, imagino o quanto você também se manifesta saudosista. Ex aluno cepecista… Abraços