– “Meu deus!, Estou há dezessete anos como diretora, não sei fazer mais nada, o que vou fazer agora se me mandarem para uma sala de aula?

 

A frase é de uma diretora de escola, recém afastada da função por determinação do prefeito João Salame, revelada no blog do Gazetando, e que expressa reação de quem  vivia do comodismo, havia anos, sem dar qualquer tipo de contribuição à oxigenação necessária do ensino púbico.

Os cargos viciados, aos poucos, serão  ocupados por gente nova, numa luta de transformação que exige do prefeito de Marabá, coragem, determinação e  convicção das mudanças que o município necessita.

Não apenas na Educação, mas os avanços terão que vir, principalmente, na área de Saúde.

Quem convive com João Salame, diariamente, sabe o quanto ele vem sendo resistente em não retroceder.

A mudança que ele prometeu durante a campanha, ao final de seu mandato, serão sentidas – disso há poucas dúvidas entre aqueles que o acompanham de perto.

E como em toda transformação, há avanços e recuos, na caminhada.

Na estratégia de “guerra”, não se vence batalhas de uma só vez.

Há os deslocamentos estratégicos, recuos para que se possa avançar, depois, em segurança.

A decisão de demitir em massa diretores de escolas, é correta.

São pessoas que se perpetuavam nos cargos, sem nenhum  compromisso em fazer do espaço educacional, a conquista lúdica que o alunado necessita para sentir ganhos em seu aprendizado – sem depender apenas do educador, em sala de aula.

Tempos atrás, conversando com uma gestora  escolar, do Ensino Fundamental, o poster espantou-se ao sentir que a mesma desconhecia o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de sua própria escola!

Essa descoberta, aliás, serviu de base para um papo que o poster teve com o prefeito, ainda candidato, de quando dos debates internos para  elaboração das propostas da área educacional, que ele anunciaria, durante a campanha.

Salame sempre defendeu o direito do alunado escolher diretamente seus gestores, porque ele entende que a eleição direta é o exercício mais puro, de democracia, dentro de uma escola.

Retornar as ex-diretoras à sala de aula, servirá, em última instância, como processo, também, de reciclagem.  E de reaprendizado!

A acomodação dará espaço a novos desafios.

Com o tempo, com certeza, cada ex-gestor de escola reaprenderá a ter novos vínculos em seu compromisso de fazer da Educação, a construção de novos mundos.