A economia de guerra adotada por João Salame dentro da prefeitura, desde o primeiro dia do novo governo, provisiona ainda recursos para pagar prestadores de serviços e fornecedores, até o final do mês – num esforço para que o nome do município de Marabá volte a ter credibilidade -, e o comércio local readquira a confiança nas potencialidade da prefeitura posicionar-se como indutora, também, da economia.
Mas é bom deixar claro que esse novo cenário de reconstrução da cidade só está sendo possível graças a conduta dura do prefeito municipal em brecar, sob todos os aspectos, o empreguismo, o apadrinhamento de funções fora da capacidade de gerenciamento das secretarias, e o descontrole de caixa comumente verificado até mesmo no início de novas gestões.
João Salame tem repetido a secretários, e demais auxiliares, que as medidas de contenção de gastos e da quebra de paradigma das contratações de afilhados políticos sem nenhum critério de gestão, serão permanentes. “Temos pouco tempo para aproveitar todo esse trabalho de grupo que realizamos e reafirmar o nosso comprometimento com o projeto político de fazer as mudanças que Marabá precisa”, disse ele em recente reunião. “Depois desse primeiro mês de muito aperto e de entrega total à luta contra o desperdício, não pensem que tudo será esquecido e que novamente cairemos na neblina. Nossos métodos de combate a tudo o que compromete o dinheiro público deverão ser sempre atualizados e reafirmados”, disse, numa demonstração de que seu estilo de governar buscando recursos para investimentos será uma marca permanente.
Em toda reunião com auxiliares, ou em audiências concedidas individualmente, Salame impressiona pela clareza de sua luta contra o empreguismo e o desperdício de recursos. Repete sempre a balada: – “Vamos economizar, vamos contratar apenas o necessário”.
A sinceridade de seu compromisso com o projeto político-administrativo que idealiza, e sua surpreendente consciência de saber que deverá estar permanentemente em alerta contra aqueles que não seguirem suas orientações, já que sempre aparece um secretário capaz de “pular a cerca”, têm causado admiração pela abnegação com que persegue a rota projetada para a obtenção de sucesso de seu governo.
Jorge Antony F. Siqueira
29 de janeiro de 2013 - 09:43Ouve-se falar em demissões de comissionados, enxugamento da Fopag etc. Querem nos fazer acreditar que o “critério” adotado para as substituições dos “anteriores” pelos “atuais” será estritamente técnico, não cabendo o famoso QI (quem indica). Acredite quem quiser. Alguem na blogosfera outro dia, afirmou que o Dep. Asdrubal(PMDB) teria cobrado “para os seus”, nada mais nada menos que 140 Portarias(nomeações). Então….. 29/01/13, Mba.-PA.
Jorge, o dep. Asdrubal pode ate ter cobrado emprego para 140 “dos seus”, só que não foi atendido. Disso tenha certeza. O João está sendo duro nessa questão. E também não tem esse papo de toda nomeação ser apenas técnica. Não existe isso no serviço público. Exceções políticas sempre existirão, só que a torneira, na prefeitura, está fechada. Eu tenho acompanhado isso de perto.
Guardião
26 de janeiro de 2013 - 20:00Há uma critica acirrada na distribuição dos cargos da prefeitura de Marabá, porém nada é mencionado sobre a lavagem que o deputado Tião Miranda está fazendo nas secretarias do estado. A educação tem sido o alvo principal, algumas escolas terão trocas de diretores na surdina, indicação da vereadora Vanda Américo. Nenhuma surpresa, se pensarmos que a atual equipe de Marabá é formada por uma nova Kátia Américo, uma senhora perigosa, raposa velha, que trabalha caladinha, tecendo intrigas, comendo pelas beiradas. e não é a chefe, mais manda mais.