Indignado com o fechamento do Museu de Arte Sacra de Belém, exatamente no dia em que estavam expostas três imagens barrocas de Maria, o ex-secretário de Comunicação do governo anterior de Simão Jatene, Nélio Palheta, larga cipoada no secretário de Cultura do atual governo, Paulo Chaves.
A bronca está postada no mural do FB de Palheta:
O PÚBLICO NÃO VIU OS PRESENTES
Fui neste domingo ao Museu de Arte Sacra de Belém para ver um dos presentes que a cidade ganhou no dia de ontem: as três imagens barrocas de Maria e uma gravura do pintor italiano Righini, que retrata a capital paraense no século XIX (duas imagens de Nossa Senhora da Conceição e uma de Nossa Senhora do Rosário) incorporadas no sábado, respectivamente, aos acervos do Museu de Arte Sacra (as imagens) e do Museu de Arte do Pará (a gravura).
Cheguei todo animado, mas fui frustrado porque a igreja estava interditada aos visitantes, exatamente porque as imagens estavam lá. Não deu para entender a decisão da Secretaria de Cultura. Indaguei o porquê do interdito e explicaram na recepção do museu que o público só verá as imagens depois que elas estiverem definitivamente instaladas no museu.
Ora, que prejuízo o público causaria às imagens? A apresentação foi restrita, no sábado, em evento só para privilegiados e a imprensa. Que diabo de marketing cultural é esse, que elimina o público, no domingo de lazer? Assim como eu, várias pessoas deram com a cara na porta. Uma frustação. Perdi a viagem. E as imagens. Quando vou vê-las? Não sei.
agenor garcia
21 de janeiro de 2013 - 11:37Grande abraço ao Nelinho, meu colega de redação por longos anos sempre foi muito nervoso. Calma aí, meu caríssimo e velho amigo. Estão preparando tudo lá no museu, segundo me informaram, para não haver isto sim, toques nas imagens, até roubos de colecionadores de artes sacras. Voce sabe, não te esqueças dos roubos de peças sacras na matriz da Vigia, onde um padre polonês foi acusado de ter sumido com um candelabro de prata raríssimo e muito valioso. Tá lembrado das reportagens?
João dos Prazeres da Costa
16 de janeiro de 2013 - 19:03Indignação por que? Todo mundo sabe que Paulo Chaves foi, é e sempre será um elitista.Ele não gosta de povão.
waleiska
15 de janeiro de 2013 - 08:48Caro Nélio, essas atitudes excludentes do Paulo Chaves não espantam mais grande da população. Em que pese toda a sua competência, ele sempre foi um cara que privilegiou os seus e a classe que representa, sem se dar o trabalho de tentar explicar aos demais a razão de suas decisões.
Dessa vez te causou espanto porque em outras ocasiões terias sido convidado a estar na “apresentação restrita só para privilegiados”.
Forte abraço!