O blog publicada artigo escrito pelo presidente da Frente pró-criação do Estado de Carajás, deputado João Salame (PPS) para publicação no portal ORM, conforme antecipou o poster dia 31 de outubro. Como até agora o portal não postou o artigo solicitado, passado quase um mês do anunciado, decidimos pela sua publicação, a seguir:
Divisão: Contra fatos não existe argumento
Porque os últimos governos do Pará apresentam grande dificuldade pra se reeleger ou eleger seus sucessores? Porque cresce a insatisfação da sociedade com a baixa capacidade dos governos em resolver os problemas, sobretudo nas áreas de educação, segurança, saúde e infra-estrutura.
E porque isso ocorre? Porque, independente da competência maior ou menor de uns e de outros, diminui a cada ano a capacidade de investimento do Pará. Nossa população cresce a uma média acima da nacional, em função dos grandes projetos minerais e hidrelétricos e nossa receita patina. O resultado é que a capacidade de investimento por habitante diminui.
O Pará só tem conseguido investir um pouco mais quando tem a simpatia do governo federal. A última vez que isso ocorreu foi no governo Almir Gabriel, que teve as bênçãos do presidente Fernando Henrique e porque vendeu a Celpa por mais de R$ 300 milhões. Ou então quando toma dinheiro emprestado, comprometendo o futuro do estado.
Quando esses dois fatores não ocorrem, a média de investimentos próprios do Governo do Pará é de R$ 200 milhões/ano. Este ano não deverá chegar sequer a isso. Para se ter uma idéia do que isso significa, essa capacidade de investimento não daria sequer pra recuperar totalmente a PA 150. Por isso tanta polêmica em torno de empréstimos como foi o famoso 366 no governo Ana Júlia.
Porque essa baixa capacidade de investimento? Porque as maiores riquezas do estado não geram arrecadação. Os minérios têm a exportação isenta de impostos, por causa da Lei Kandir. O potencial dos rios, com as hidrelétricas, tem os impostos pagos no destino, onde se consome a energia, no caso nos estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, para onde o grosso da nossa energia é exportada. E a madeira, com a grita internacional por causa da questão ambiental, vê a cada dia reduzida sua exploração. Sobra o rebanho bovino, de baixíssimo valor agregado. Ou seja, migrantes chegam todo dia, demandam serviços de saneamento, educação, saúde, pavimentação, saneamento, etc, mas a arrecadação não cresce na mesma proporção. O resultado é o desgaste crescente dos governos que não conseguem atender as reivindicações populares. Por isso ficam de pires nas mãos em Brasília.
Defender o NÃO é defender que as coisas continuem como estão. Um estado grande, com baixa capacidade de investimento. É preciso forçar a União a aumentar seus gastos com a Amazônia e aumentar nossa força política em Brasília para, pelo menos, minimizar os efeitos danosos da Lei Kandir, pois o País não se mostra disposto a abrir mão dela.
Com base em dados de 2010, o Pará recebeu R$ 2,9 bi do Fundo de Participação dos Estados. O Pará é sócio desse Fundo constitucional junto com outros 26 estados. Se dividirmos o Pará em três teremos três unidades retirando dinheiro do mesmo Fundo. Ou seja, automaticamente aumenta a quantidade de recursos que receberemos. Estimativas feitas pelo economista Célio Costa, com base nos critérios do Tesouro Nacional, indicam que os três novos estados receberão R$ 5,9 bi. Ou seja, R$ 3 bi a mais para a mesma área, para a mesma população. Fora isso, outros repasses constitucionais obrigatórios e voluntários aumentarão a receita global com o surgimento de três estados.
Um jornal local publicou recentemente uma meia verdade. Que os novos estados retirarão fatias das cotas do FPE de todos os estados. E que o Novo Pará perderia R$ 300 milhões dos R$ 2,9 bi que recebeu. É verdade! Mas esqueceu de dizer que o Governo do Pará vai deixar de gastar R$ 1,5 bi com as duas regiões (Dados do Balanço do Governo do Pará – 2010). Ou seja, numa tacada só vai economizar R$ 1,2 bi, o que significa seis vezes mais a capacidade atual de investimento, para administrar uma área muito menor, para governar metade dos municípios. Isso significará maior poder de investimento, maior governabilidade e melhoria da qualidade de vida das pessoas no Novo Pará.
Estudos divulgados recentemente pelo governo, através do Idesp, revelam também que os municípios do Novo Pará arrecadam hoje 66% do ICMS do Estado e recebem apenas 50%. No dia seguinte à divisão esses 16% retornam. Isso representa, de repasse para os 78 municípios do Novo Pará, algo em torno de R$ 300 milhões. Só Belém receberia R$ 125 milhões a mais, com base em números oficiais de arrecadação e distribuição de 2009.
Dizer NÃO é abrir mãos desses recursos. De R$ 1,5 bi para investimentos fundamentais nas áreas de saúde, educação e segurança que são críticas na capital e na esmagadora maioria dos municípios do Novo Pará.
Que o Novo Pará ganha está claro. E muito. Mas o que ganham os novos estados? Economistas que estão a serviço da oligarquia financeira paulista, que não querem novos estados no Norte, dizem que Carajás e Tapajós são inviáveis. Carajás e Tapajós receberam do Governo do Pará cerca de R$ 1,5 bi em 2010 para gastos com pessoal, manutenção da máquina e investimentos. Ora, se só de cota-parte do FPE os dois novos estados irão receber cerca de R$ 3,3 bi/ano, ou seja, mais que o dobro de tudo o que o Governo do Pará gasta com as duas regiões, como esses novos estados podem ser inviáveis? Sem falar que vão estruturar sua máquina própria de arrecadação, estimular a economia e consequentemente aumentar a arrecadação de impostos.
É cinismo dizer que boa parte desse dinheiro será consumido com políticos e gastos públicos. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece limites para esses gastos com pessoal. Se os novos estados gastarem 50% de tudo que arrecadam com pessoal, como determina os limites da LRF, ainda assim terão mais dinheiro pra investir por ano do que tudo que hoje o Pará destina para as duas regiões.
Belém é uma cidade violenta. Segundo dados da Polícia Militar tem 1 policial para cada 207 habitantes. A região de Carajás, segundo dados da própria Polícia, tem 1 policial para cada 776 habitantes. Por isso, dos 30 municípios mais violentos do Brasil 7 são no sul do Pará. É justo isso? Quem defende o Pará unido tem que ter uma reposta para isso. Contratar mais de mil policiais para o sul do Pará é uma das ações necessárias. O Governo do Pará pode fazer isso? Não, porque esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal, pois já está gastando com pessoal no limite de suas economias. A saída é tirar policiais de Belém e mandar para o sul do Pará. É certo isso para com o povo da capital? Não.
Então a saída é criar os novos estados. O Novo Pará, muito menor, mas ainda do tamanho do estado de São Paulo, ficará com o serviço público já estruturado, com a maior parte da malha rodoviária já pavimentada, com mais de 80% das universidades, com os portos de Barcarena e Espadarte, a bauxita e o caulim de Ipixuna do Pará e Paragominas, o petróleo recém-descoberto de Salinas, com 80% das indústrias e mais recursos para investir no potencial turístico fantástico da Ilha do Marajó. O resultado será a melhoria da qualidade de vida dos belenenses e dos habitantes do Novo Pará.
O Carajás e o Tapajós terão seus governos para acabar com o crime de pistolagem, com o desmatamento provocado pela falta de estado, com a exportação de doentes para Belém, Manaus, Araguaína, Terezina e Augustinópolis. Mais recursos para investir na construção de escolas, hospitais, pavimentação de estradas e saneamento. Para contratar médicos, professores, defensores públicos, promotores, enfermeiros, juízes, delegados e outros profissionais fundamentais para que o serviço público atenda o cidadão.
O medo da presença de políticos corruptos nesse processo não pode fazer com que percamos essa oportunidade histórica. O combate à corrupção tem que ser travado com estado unido ou dividido. Em qualquer lugar. Nas igrejas, nos sindicatos, nas associações de bairro, na política. Ao contrário, com estado menor as campanhas ficam mais baratas, as pessoas honestas têm mais chance de participar e vencer.
Vamos olhar para as experiências recentes de criação de novos estados. Todos melhoraram. O Índice de Desenvolvimento Humano, que mede qualidade em educação, saúde e renda para o cidadão é um bom parâmetro. Todos os estados recém-criados tem o IDH melhor do que o do Pará. Nosso estado está em 16º. Lugar. O Tocantins em 15º, o Amapá em 12º, Mato Grosso em 11º, Goiás em 9º e Mato Grosso do Sul em 8º.
O Pará está num dos últimos lugares no Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb); no Mapa da Violência lidera o ranking com 8 dos 30 municípios mais violentos do Brasil; tem 3 dos piores trechos rodoviários do país segundo a Confederação Nacional dos Transportes. Agora foi divulgado que estamos entre os três estados mais corruptos da Federação. Ou seja, somos campeões em quase tudo quando se trata de baixa qualidade de vida.
Precisamos perder o medo. Parte de nossa elite tem medo de qualquer mudança. Fomos o último estado a aderir a independência da República. Para essa pequena minoria é bom do jeito que está. Não querem correr risco nem com a chance de ter mais recursos para governar o Estado.
A história mostrou que foi importante aderir à Independência do Brasil e se ver livre das amarras de Portugal. Eu sou do PPS, um partido que fez e faz oposição ao governo do PT. Sempre fui fiel ao meu partido. Mas não se pode negar que quando o povo brasileiro, após 3 eleições, perdeu o medo e elegeu um trabalhador presidente do Brasil muita coisa melhorou, principalmente para as camadas mais sofridas da população.
É esse o medo que precisamos perder. Romper com a mesmice de um estado grande e sem recursos. Apostar em administrações mais próximas e com maior poder de investimento. Sou paraense de nascimento e de coração. Minha esposa e meus filhos também. Meu pai nasceu em Belém e minha mãe em Igarapé-Açu. Por isso voto SIM. Porque é melhor para o Pará. SE É BOM PARA TODOS NÃO PODEMOS VOTAR CONTRA
João Salame Neto
Presidente da Frente pró-criação do Estado de Carajás
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Atalização às 8:45
O blog disponibiliza o mesmo espaço às coordenações das frentes contra a divisão caso desejem contestar o texto do presidente da Frente pró-Estado de Carajás.
Anônimo
24 de novembro de 2011 - 21:58Alberto, pelo visto pensar não é o seu forte.
Raimundo Vieira
24 de novembro de 2011 - 21:17Quero parabenizar o Dep João Salame pelo excelente artigo escrito que acabei de ler, sou de Parauapebas, tenho conhecimento de tudo isso que foi posto pelo grande parlamentar, representante do Sul do Pará, sou eleitor do sim, já fui parlamentar no estado do Maranhão , lá fui autor de projetos de emancipação de 10 municípios que se permanecesse como distrito não teriam o crescimento que alcançaram depois da emancipação, Parabéns Deputado.
Alberto
24 de novembro de 2011 - 19:43Em minhas andança matinais na Doca encontrei o amigo economista João Olinto, que foi logo levantando uma questão que o “encucava”. Disse que, por mais que tentasse não tinha conseguido entender a teoria do Economista Célio Costa, que afirmava a certeza de incremento de 3 bilhões no FPE, com a divisão do atual estado do Pará em mais dois estados. Por isso me pediu que eu dissesse alguma coisa a respeito, tendo em vista que eu era engenheiro, portanto mais afeito a matemática. Eu disse a ele que também não havia conseguido entender esse brilhante estudo que foi apresentado para embasar a panacéia da divisão do Pará.
Nessa altura da conversa se aproximou o Carajazildo, que se diz primo legítimo do Eremildo, o Idiota, e foi logo se metendo dizendo o seguinte: “ora, sejam inteligentes, aproveitem ocasião e dividam o Pará, alem dos dois, em mais 30 estados e assim vocês conseguirão uma transferência de FPE adicional, não de três bilhões, mas de 49,5 bilhões, que, somado aos 2.3 bilhões atuais, totalizaria o montante de R$-51,8 bilhões”.
Como estava no final de minha caminhada, me despedi dos presentes e fui para casa pensando que estávamos diante de um verdadeiro milagre da “multiplicação do FPE”. AFP
Paraense
24 de novembro de 2011 - 14:58A divisao desse imenso estado nao é bom somente para o Novo Para, para Carajas e Tapajos, é importante tambem para a regiao Norte no geral, ja que teremos mais representantes na Camara e no Senado Federal, o que dara a regiao maior poder e participaçao nas decisao e em projetos para ca.
So mesmo cego que nao enxerga isso.
Marabá Melhor
24 de novembro de 2011 - 09:55O João Salame esta realmente vestindo a camisa da criação dos novos estados e tem contribuido muito com sua atuação informando através da mídia em geral porque devemos votar no 77 SIM, pena que o outro deputado aqule que já se diz eleito não esta trabahando neste processo, parece que estar com o rabo preso com o Governador, mas tudo bem, o que importa é a postura do João Salame neste momento onde tem mostrado ao povo paraense a necessidade da criação dos novos estados e que todos vão ganhar com o desenvolvimento da região tanto Carajás como Tapajós e o Novo Pará.Parabenizo o João e a vc Hiroshi pela contribuição de vcs na informação a todos nós paraense ou não.
sssss
24 de novembro de 2011 - 08:16Marcos concordo com vc em número, genero e grau. A campanha do sim está aproveitando para mascarar o descaso dos atuais e dos últimos prefeitos que passaram pelos municípios do sul e sudeste do Pará. E não vamos longe, até hoje a Prefeitura de Marabá não pagou muitos funcionários (salário do mês de outubro), e vale alimentação (vai ficar só alimentando nossos sonhos por enquanto), o décimo terceiro então… Só com a Graça de Nossa Senhora de Nazaré… E a duplicação da transamazônica? Essa aí só com a causa Divina! É NÃO E NÃO NELES!
sssss
24 de novembro de 2011 - 08:10Sou Belenense e tive a coragem sim de vir desbravar o sudeste paraense, pena que a oportunidade só é dada para quem vem de fora realmente, acorda Junior, ou vai me dizer que vc nunca viu pessoas de fora bamburrar em dinheiro aqui, só bater de carrão na orla e depois sentar no ilha verde ou no por do sol para dizer que a cidade não presta? É NÃO E NÃO NELES!!!
marcos
24 de novembro de 2011 - 00:16caro hiroshi,
os separatistas fazem uma propaganda do TOCANTINS e eu não vejo esse progresso que eles alardeiam, onde está? em Araguaina,estreito, porto franco, ananás, carmolandia, casseara, vanderlandia, araguanã, xambioá, colinas, paraiso do tocantins, dois irmãos, Palmas? tudo cidadezinha pequenina, quietinha, bom pra morar descansar e morrer. Mas pra trabalhar ter progresso e enriquecer sempre foi aqui no Parazão. Tanto que todo mundo vem pra cá ganham e ganharam dinheiro, ficaram ricos nas cidadew que em 1989 ano em que fui pra este lado do Pará, não tinham estradas pontes de madeira energia hospitais. hoje tem tudo. claro que com esse inchaço de gente de todas as paragens atras do eldorado que sempre foi o Pará, o estado tenta mas não dá conta de satisfazer todas as necessidades da população mais pobre da região ( os que ficaram ricos desmatando grilando as terras do estado vão gastar forr em seus estados de origem) . As estradas vicinais os prefeitos não arrumam, os hospitais não tem remedios e medicos pois as verbas são desviadas e olha que os prefeitos e vereadores não são paraenses, levam o dinheiro pra investir em fazendas em outros municipios e nos estados de origem, assim não se diferenciam dos politicos de Belém. As estradas asfaltadas tipo PA 150, os caminhões tipo Bi Trem transportando cargas de minerios superiores as permitidas arrebentam tudo. Ladrões tem em todo canto seja no Rio, São Paulo, Belém. Policia também tem mas não tá dando conta, ta perdendo. Mazelas e pobreza tem em todo canto mas cabe a nós verdadeiros paraenses que amamos nosso estado procurar corrigir denunciar gritar para ser ouvido votar em candidados honestos mesmo achando que uma andorinha só não faz verão – mas faz. um dia os outros que não votam nele tem consciencia e o honesto ganha e assim as coisas começam a mudar. Dividir não vai resolver, só vai ser bom pra aqueles que já estão mamando nas tetas e para os integrantes da panela deles o resto o povão mesmo Ó não vai ganhar nada nada. No tocantins quando o Siqueira campos dividiu e ganhou botou só os apaniguados a curriola dele, nada de concurso. Concurso agora que tá tendo e não e pra todos os cargos os bons só pros amigos.
anonimo
23 de novembro de 2011 - 21:22Não tenho procuração para defender o Salame e ele nem precisa ser defendido de ataques de pessoa de baixo nivel e desonesta como o anonimo das 11:24 que aposto não ter nenhuma moral para duvidar da honestidade do Salame.
Carlos Cristiani
23 de novembro de 2011 - 20:00Caro Hiroschi: diz um antigo ditado popular chinês que: “enquanto o sábio aponta para o céu o ignorante olha para o dedo”. Por que digo isso? Tão somente em face de minha tristeza pessoal ao ver que diante de tão importante decisão que se achega não só para o estado do Pará, mas, sim para o país, algumas pessoas ficam a criticar e/ou elogiar certos políticos. Indubitavelmente a fonte originária das opniões é o que menos importa. O amado povo do Pará, acima de tudo e de todos, deve sim é se preocupar com a conveniência ou não da divisão do estado. Não sou paraense e não tenho nenhum vínculo (que não seja parentesco) ao estado. Mesmo assim, por conhecer um pouco do grande descaso politico que assola há várias décadas a sofrida população do interior desse estado torço pelo SIM.
Paraense com muito orgulho
23 de novembro de 2011 - 19:36Por favor, Leiam no blog do Jeso o post ” Farinha do mesmo saco não!” é muito impostante que o hiroshy comente prá nós.
Começou o “pau” entre Carajás e Tapajós. Era só o que faltava…
Thiago Miranda
23 de novembro de 2011 - 18:40Meus parabéns, Hiroshi. Um texto desse não deveria ser perdido durante essa importante fase democrática de nosso estado.
Parabéns também ao João Salame, pela valiosa contribuição. São informações necessárias para conscientização dos eleitores.
77, SIM!
T.M.
Pablo Calixto
23 de novembro de 2011 - 14:06Hiroshi, dê uma olhada no BLOG DO JESO lá de santarém e veja o post intitulado “Farinha do mesmo saco, não” e veja os comentários. O negócio tá feio entre os separatistas mesmo…
Junior
23 de novembro de 2011 - 13:00Precisa falar mais alguma coisa? Parabéns Dep. João Salame! Parabéns Hiroshi! Sou paraense, filho de paraense, sou do sul do Pará e não sou forasteiro como falam o xenófobos de Belém. Eu pergunto: Quantos belenenses foram para o interior desbravar a região e brigar por ela?
marina tocantins
23 de novembro de 2011 - 12:15Logo quem, o Salame? O Salame? O Salame?
Deus do céu.
sssss
23 de novembro de 2011 - 11:24Nossa, tadinho do João Saleme né! Que homem honesto!!!! Só pq quer dividir o Estado virou um político tão estudioso! Vale lembrar que qd ele cita no belo texto dele que os últimos goverbadores tiveram dificuldade em se reeleger ou eleger seus secuessores, me lembrou ele e Tião Miranda, onde o próprio Salame conseguiu a proesa de perder para o Maurino, é isso mesmo, perdeu p o Maurino, é muita vergonha!!!! É NÃO NELES e o dia 11 tá chegando!
Carajás
23 de novembro de 2011 - 11:06O NÃO diz que o Novo Pará perderia R$ 300 milhões dos R$ 2,9 bi que recebeu. Mas esquece de dizer que o Governo do Pará deixa de gastar R$ 1,5 bi com as duas regiões (Dados do Balanço do Governo do Pará – 2010). Economizará R$ 1,2 bi, o que significa seis vezes mais a capacidade atual de investimento, para administrar uma área muito menor, para governar metade dos municípios. É ou não maior poder de investimento, maior governabilidade e melhoria da qualidade de vida no novo Pará?
Estudos do Idesp, revelam que os municípios do Novo Pará arrecadam hoje 66% do ICMS do Estado e recebem apenas 50%. No dia seguinte à divisão esses 16% retornam. Isso representa, de repasse para os 78municípios do Novo Pará cerca de R$ 300 milhões. Só Belém receberia R$ 125 milhões a mais, com base em números oficiais de arrecadação e distribuição de 2009.
São informações que o povo do NÃO TEIMA EM NÃO COMPREENDER.
Não dá mais pra aguentar. Querem que tudo fique como está?
Ageor Garcia
jornalista
João Salame
23 de novembro de 2011 - 10:54Obrigado pelas palavras elogiosas. Apenas uma retificação caro Hiroshy: onde se lê “Fomos o último estado a aderir a independência da República”. Leia-se: “Fomos o último estado a aderir a Independência do Brasil”.
Obrigado.
Henrique
23 de novembro de 2011 - 10:41Parabéns pela postagen e atitude caro Hiroshi Bogea, em relação a ORM nén precisa falar de sua parcialidade, outro que vem demostrando total parcialidade é o nosso governador.
A Força do SIM...
23 de novembro de 2011 - 09:40Antes de qualquer coisa, PARABÉNS Hiroshi. Obrigado a vc por mais uma relevante prestação de serviço à nossa região.
Aliquam,
Não te conheço, mas confesso que seria um prazer, cara!
Admirável vc, isso é que é que ser um cidadão. Putz, tô boquiaberto!
Esse texto em uma sala de aula vai causar um frisson.
Carajás te agradece e te abraça!
Aliquam Septem
23 de novembro de 2011 - 08:11Hiroshi, estou trabalhando com produção de textos com meus alunos e lembrei do que você tinha postado no dia 31 passado sobre tal artigo escrito pelo presidente da Frente pró-criação de Carajás, deputado João Salame para publicação no portal ORM. Assim, ontem vasculhei seu blog à procura do texto mas não o encontrei. Procurei no portal ORM, nada. Hoje, para minha feliz surpresa, deparo-me com o artigo no início do blog. Bom para mim!
Bom também para quem ainda tem dúvidas ou pretende votar NÂO no dia 11 proximo. Os números, os dados atuais e a análise aprofundada de como serão estruturados os três estados – em caso de vitória do SIM – dão uma sóbria visão das razões para a divisão do território paraense.
Sem a paixão cega – como se vê diuturnamente na maioria dos debates – porém com muita alma, João Salame chega a um ponto que considero o cerne da questão: “Parte de nossa elite tem medo de qualquer mudança”.
Dada a grande e atual importância da discussão e a sua adequação ao tema que ora estudamos, vou levar o texto para sala de aula, servirá para análise da argumentação, para fichamento e para a gramática também.
Valeu HB!
Aliquam
Bressan
23 de novembro de 2011 - 08:08Muito bom o texto do Dep. João Salame. O Pará hoje é um Estado quebrado. Os discursos e promessas de campanhas são enganadores. Qualquer partido que assumir o governo do Estado do Pará da forma que está, vai continuar afundando. Participei do Governo Ana Júlia no Planejamento Territorial Participativo e na implantação do Centros de Integração Regional. Belas propostas mas sem capacidade operacional. Além da falta de recursos existe uma visão de poder e de gestão totalmente atrasados e centralizados nos palácios de Belém. O povo precisa acordar e romper o medo. Novos estados são novos desafios, novas possibilidades de desenvolvimento econômico e social. Gente, o povo do interior e também de Belém estão morrendo por falta de saúde e segurança. O Estado do Pará está falido. Não podemos ser cegos. A realidade do sofrimento da vida do povo é que deve falar, que deve decidir. A única esperaça é apostar em novos Estados e novos governos. População de Belém, vamos continuar sendo irmãos, mas lutando pela democaracia e pela justiça social em cada de um de nossos futuros Estados.
suane borba
23 de novembro de 2011 - 08:04E preciso que os de fora, venham para abrir os olhos dos políticos paraenses sim, e não precisa ir buscar materia dos favelados la de forá para mostrar no horário eleitoral como esta fazendo o não, basta a equipe do não da uma chegadinha nas periferias de belem que irão arrumar material a rodo, ou o Para não tem favelas?,sabem senhoras e senhores, gostaria muito que a classe pobre tivesse acesso de verdade a estes tipos de informações e tivesse o espaço para divulgar o que pensam e o que sentem, o resultado disso tudo seria estarressedor, por que a elite metropolitana, empurra para debaixo do tapete as questões social, que vive o povo do Pará,não precisa ir muito longe não, cadê a equipe do SIM,vão ate a cidade de breves fazer uma matéria na quele município e mostrem como vivem os ribeirinhos daquele grande município,que sobrevivem com a compaixão dos passageiros que navegam naquela região, são mulheres e crianças se acotovelando nas pequenas barquinhas disputando comidas e objetos lançados nas aguas pelos passageiros de embarcações que por ali passam, arriscando suas vidas e de seus filhos na luta pela sobrevivencia, sem falar na prostituição infanto juvenil que acontece involvendo menores com funcionários de balças que navegam aquela região, fatos que ja foi veiculado nos meios de comunicação do Brasil, tudo isso acontecendo pela ausência do Governo, e agora vem a equipe que defende o não dizer que tudo estar as mil maravilhas, mostrem para o povo os resultados do ultimo IBGE, sobre o Pará, os resultados são alarmante, Eu e que de verdade ama esse Pará, estou muito triste com os resultados que estão levando nosso estado as ruinas, tudo por culpa de uma meia dúzia de políticos que anos e anos vem sucateando nosso Estado, se somos ricos somos SIM, se temos ouro, ferro, bauxita, e outros minerais temos SIM, de que adianta termos todas essas riquezas e vermos irmãos morrendo a míngua,de que adianta a elite ir para a televisão dizer que o Estado e rico se não se aplica no mesmo essa riqueza, o que temos não e do Estado se não da união, querem uma prova,o grande projeto Carajás, a Hidro elétrica de Tucuruí, foi implantada, não para beneficiar o povo do Pará, e sim o projeto Carajás que foi criado para beneficiar os Japoneses, que obrigaram o Governo a fornecer energia para o progeto a baixo custo,caso contrario o progeto não se estalaria no Pará, nós consumidores pagamos o preço do Kwh, mais caro do que é cobrado para o progeto Carajás, e para o estado do Maranhão, que exporta nossa energia e paga mais barato pelo kwh do que nos do Pará, voltando ao assunto do que temos que não é nosso, o ferro que é extraido em Carajás, foi construída com o concentimento do Governo do Grande Pará, uma ferrovia conhecida por Norte e Sul, ligando Carajás no Pará região, ao porto de Itaqui no Maranhão, para transportar aquilo que a elite diz ser nosso, o minério de ferro, fazendo da quele estado, o maior exportador de ferro da America Latina, as custas do grande Estado do Pará, que fica apenas com as grandes crateras de herança, e os que defendem o grande Pará, nada fazem para impedir, se estiver errado por favor me corrijam, duvido se haverá quem discorde do que está aqui escrito, e a pura realidade que o povo menos esclarecido não tem conhecimento, e agora vão para a televisão com a balela de que estão defendendo o Estado, eles e quem são os verdadeiros traidores que diante de tudo o que estão levando do Pará, para o Maranhão, os que se dizem defender o que e nosso, estão com uma venda nos olhos, em troca de uma função privilegiada,tem sido sempre assim e não vai mudar, sabem por quer?,e por quer os politicos da elite, como o ZENALDO.etc..,levam uma fatia de tudo isso, a preocupação não é defender o Pará, se assim fosse,estariam brigando para que o ferro produzido em Eldorado dos Carajás, viesse para os nossos portos paraense,isso SIM,seria coerente.Estou apenas desabafando, pela minha indignação e meu repúdio, para com estes políticos que só pensam em se dar bem,sem se preocupar com a qualidade de vida que vivem os que verdadeira mente são paraenses e que vivem uma vida miserável em um Estado Grande e muito rico.
Edson
23 de novembro de 2011 - 05:53Esse sim e o que todos os paraenses deveria saber, por isso o grupo Maiorana não quis divulga-lo, mais temos que tentar para que uma grnde maioria laia esse artigo, assim com certeza teremos mais eleitores do SIM, grande João Salame