Matéria publicada no Correio do Tocantins leva assinatura do repórter Ulisses Pompeu:
Levantamento feito pela Reportagem do CT junto à Justiça Federal revela que nada menos que 57 ações tramitam contra prefeitos e ex-prefeitos de 36 municípios desta região por crimes cometidos na esfera federal.
A lista traz 17 gestores que respondem a ação na Justiça Federal, mas poderia ser dobrado se envolvesse os gestores que estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União (CGU). Sem o cargo público, esses políticos deixam de ter a prerrogativa de foro.
O campeão de ações é o prefeito de São Félix do Xingu, Antonio Paulino da Silva, que tem em suas costas nada menos que 14 ações na Justiça Federal e outras duas na Justiça Estadual. Elas variam entre ações de improbidade administrativa (quatro), ações penais, e de execução de título extrajudicial (a grande maioria).
Cláudio Furman, ex-prefeito de Tucuruí, é o segundo colocado com um rosário de ações impetradas contra ele na Justiça Federal pelo MPF. Adécimo Gomes, ex-prefeito de Itupiranga, também é vice-campeão de processos na Justiça Federal, com nada menos que seis representações, ao lado de Furman.
Manoel Soares da Costa, o Manelão, de São Geraldo do Araguaia, e Marisvaldo Pereira Campos, de São João, estão empatados com cinco professores, cada, na Justiça Federal.
O prefeito de Marabá, Maurino Magalhães de Lima, também figura entre os prefeitos enquadrados com ação na Justiça Federal pelo Ministério Público. Em três anos de mandato ele já é detentor de nada menos que duas ações, sendo uma por causa da terceirização polêmica da merenda escolar e outra apresentada diretamente pela Fazenda Nacional, com uma Execução Fiscal por problemas na dívida ativa. Esta ação foi dada entrada no dia 25 de outubro último e o processo está sob a tutela do juiz federal João César Otoni de Matos, da 1ª Vara Federal de Marabá.
Além da Justiça Federal, Maurino Magalhães é alvo de outras quatro ações na Justiça Estadual. O contrato com a empresa Leão Ambiental também está sendo alvo de investigação do Ministério Público Estadual, que promete ingressar com ação contra o gestor.
O ex-prefeito de Marabá, Sebastião Miranda Filho, também não está a salvo das garras da Justiça Federal, onde responde uma ação e outra situação na área de educação está sendo analisada e poderá gerar um outro procedimento. Tião também responde a dois processos na Justiça Comum.
José Antônio Lima Ferreira, ex-prefeito de Brejo Grande do Araguaia, responde a nove ações, sendo cinco na justiça comum e quatro na federal.
Sebastião Curió Rodrigues de Moura, ex-prefeito de Curionópolis, acumula quatro processos na Justiça Federal e mais um na justiça comum.
Quem responde a três processos na Justiça Federal é Olávio Rocha, prefeito cassado de Rondon do Pará. Os detentores de dois processos são José Pereira de Almeida (Zezão), de Nova Ipixuna; e Romildo Veloso e Silva, atual prefeito de Ourilândia do Norte. Com um processo federal figuram Anuar Alves da Silva, de Canaã dos Carajás; Jaime Modesto da Silva, de São Domingos; e Jorge Barros de Alencar, de São Geraldo do Araguaia.
O procurador da República em Marabá, André Casa Grande Raupp, recebeu a Reportagem do CT para comentar o grande volume de ações contra prefeitos e ex-prefeitos desta região. Ele disse que cerca de 50% são de caráter civil e a outra metade criminal, a maioria por acusação de desvio de recursos, utilização indevida e omissão na prestação de contas. Na próxima semana, Itamar Cardoso do Nascimento, de Goianésia, será alvo de uma ação pela má prestação de serviços para o transporte escolar daquele município. Recentemente, uma prefeita da região, que ele não soube precisar o nome nem o município, foi condenada a prestar serviços comunitários em um hospital após ser condenada em uma ação.
Na Justiça estadual as ações também “pipocam” contra os ex-prefeitos. Ao todo, 15 gestores respondem a 33 ações pelos mais variados motivos. (Ulisses Pompeu)
osivam r. santos
19 de junho de 2012 - 21:16porque tantas barbaridades no nosso pais dos policos falsos
Paulo Francis
12 de dezembro de 2011 - 21:58Que pena que a Justiça é tão morosa. Esses caras nunca vão pagar o que roubaram do povo.
Estevão
18 de novembro de 2011 - 21:52O que nós cidadãos honestos e indignados temos que fazer para mostrar e cobrar providências contra o que está acontecendo em nossos municípios, é um ato público programado e articulado entre as cidades, com dia e hora marcada pra acontecer. Nós temos que nos mobilizar e fazer com que sejamos ouvidos pelas autoridades competentes para que eles entendam que nós não aceitamos esse descaso conosco, para que esses políticos irresponsáveis saibam que nós estamos observando tudo bem de perto e que eles não vão se livrar das punições que lhes cabem, se não for por meio da justiça será por meio de uma arma mais que perigosa, uma arma letal, as nossas mãos, com nosso voto.
Vamos levar a frete essa união, vamos nos organizar, entremos em contato uns com os outros para fazermos esse ato público. Vamos buscar lideranças em nossas cidades para ganharmos força e levarmos adiante esse manifesto.
Meu e-mail: rafahelestevao@gmail.com
Lembre-se que da atitude de cada um depende o destino de todos!!!
Façamos algo antes que seja tarde demais!!!
João Carlos Rocha
18 de novembro de 2011 - 10:34Uns meses atrás postei comentário que a Câmara de Parauapebas tinha despesa om frita de veículo. O Diretor Administrativo da Câmara, refutou. Pois bem a Câmara tem o contrato, remunera uma frota que ninguém vê e que tem até ônibus. Consome cerca de 20.000 litros de combustível ao mês e até no mês de recesso o consumo é grande, aliás, no mês de recesso aumentou.
As informações podem ser consultadas aqui no site da própria Câmara:
http://www.camara.parauapebas.pa.gov.br/
e clicar no Portal da Transparência.
O site está a mais de 8 meses em construção.
Por muito menos do que ocorre em Parauapebas, vereadores e prefeito, em outras partes do país, até mesmo no Pará, estão enrolados.
É muita estranha a postura INERTE do Ministério Público em Parauapebas e até dos blogueiros!!!!!
CARAJAS
18 de novembro de 2011 - 09:58O pessoal do NÃO alega que são contra a divisão pois perderiam a arrecadação gerada pela Vale,Hidreletrica de Tucurui e Siderurgicas de Maraba.
O que eles não sabem e que a Vale não arrecada ICMS pois e isenta pela Lei Kandir,na hidreletrica de Tucurui o ICMS do que e fornecido para outros estados quem recebe e o estado consumidor ficando para o Para somente o ICMS do que e vendido no estado exceto o que a Vale consome pois a mesma tambem tem isenção concedida pelo governo do Para.
As siderurgicas de Maraba tambem não recolhem ICMS pois exportam e são beneficiadas pela lei Kandir.
T
anonimo
17 de novembro de 2011 - 20:44Concordo com o anonimo das 18:06 pois o pessoal do não e bem capaz de querer comprar eleitores com dentaduras e etc..
O que me faz pensar assim e as mentiras que lançam em seu programa do tipo dizer que a divisão do Estado foi bolada por dois senadores o que não e verdade pois a trinta anos atras esta divisão estava delineada aqui no Carajas pela comissão Brandão.
Outra mentira e dizer que o Para tera que pagar ICMS sobre a energia de
Tucurui quando na verdade por força de lei o ICMS sobre o consumo de energia e pago ao Estado que consome e não ao Estado produtor.
Tais mentiras doem as pessoas esclarecidas e so são utilizadas por pessoas que buscam confundir as pessoas .
.........
17 de novembro de 2011 - 18:06A imprensa estaria fazendo um grande serviço de utilidade pública, publicando os nomes de todos os envolvidos. Nas próximas eleições os anjinhos ainda terão a cara de pau de comprar os eleitores com cestas básicas, dentaduras, laqueraduras, etc…
Senhores jornalistas, nos livrem destes vermes!
marcos paulo
17 de novembro de 2011 - 13:47hiroshi não seria por causa desses senhores que nossos municípios e por consequência nosso estado se encontra desta forma? deputado joão salame, caso o estado seja fatiado o que propôem o senhor em relação à estes “gestores”? ou eles não nos comprometem…?
Goianésia
17 de novembro de 2011 - 09:44Brincadeira, ne? só essa ação que é vista?Com péssimos serviços prestados ao nosso município, não desmerecendo a educação e o transporte escolar. A saúde está na UTI com um secretario incopetente, o MP deveria ter essa sencibilidade para com a população goianesiense.
Comentarista que se autointitula “Fala Mansa”, altere o conteúdo de seu comentário no qual o procurador André Raupp é citado. Da forma como foi redigido, sem nenhuma chance de moderação.