O blog descobriu bandalheiras no interior da Superintendência de Desenvolvimento Urbano de Marabá.
Gesta-se num dos departamentos da SDU a “legalização” de um terreno que hoje é uma das vias de acesso às quadras 21 e 2, da Folha 17 – Nova Marabá.
A rua que corta as duas quadras, por comportar intenso tráfego de veículos de condutores que tem filhos estudando na Escola de Educação Infantil Gente Importante , é servida por dois acessos: um de saída e outro entrada.
Quem sobe a ladeira da Folha 17 com destino à escola, usa o acesso indicado na foto abaixo.
Quem sai da mesma rua, retornando da escola, utiliza essa via (foto).
Como a rua acaba de ser asfaltada pela prefeitura, “mágicos sanguessugas” na SDU, certamente corrompidos por alguma alma generosa ávida por especulação imobiliária, trataram de inventar um novo documento – a partir do fechamento desse pequeno acesso que existe no bairro desde quando ele surgiu – ou seja, há mais de 30 anos.
A bandalheira, na visão bandida de algum servidor da SDU (ou servidores?), seria muito simples de ser operacionalizada: bastaria documentar parte do acesso e mais uma pequena nesga de terreno próximo a pista principal da Folha 17 (onde se encontram servidores da SDU convocados por Miguelito), formatando um terreno que valeria no atual mercado louco da cidade algo em torno de R$ 300 mil.
No sábado, o pôster foi alertado por vizinhos que residem em nossa mesma rua, em reunião na qual já estava marcada audiência com o Ministério Público de Marabá, para formalização da denúncia.
Na manhã desta segunda-feira, o pôster decidiu entrar em contato com o superintendente da SDU, Miguelito Gomes, antes da comissão de moradores ir à promotoria, comunicando-lhe o que está ocorrendo nas entranhas do órgão por ele dirigido.
Imediatamente, Miguelito deslocou-se até a folha 17 (foto abaixo, observando a área ameaçada de grilagem), tomando conhecimento da dimensão da safadeza. Em rápidos contatos telefônicos, Gomes convocou meio mundo de assessores até o “local do crime” – quando um de seus auxiliares confirmou a existência de um processo de legalização de terreno sobre a via de acesso.
Um funcionário, presente ao cruzamento das duas vias que acessam as quadras 21 e 2, foi apontado na mesma hora como o responsável pela mediação da área, recebendo advertência e ameaça de perder o emprego caso fatos idênticos voltem a ocorrer.
Miguelito garantiu o arquivamento do processo, bem como apurar quem estaria mais por trás da manobra criminosa.
A tramitação do processo de “legalização” do terreno estava tão adiantado que o suposto dono teria mandado jogar dois montes de barro no meio da via de acesso para impedir o intenso tráfego de veículos e imediata construção do muro da sua “propriedade”.
Os moradores das quadras 21 e 2, inclusive este pôster, estão de prontidão, aguardando o desenrolar dos acontecimentos dentro da SDU, para que não paire nenhuma dúvida quanto a manutenção da via como uso exclusivo da população e dos pais de crianças que estudam na escola Gente Importante.
A comunidade confiará nas medidas anunciadas por Miguelito Gomes.
Mas está de prontidão, atenta e de olhos abertos!
Karla, A Spam
21 de setembro de 2011 - 14:31A carla de santarem é a maues.
Talves o asfalto de sua rua seja melhor que da rua vizinha.
Mas vale uma critica construtiva, para a prefeitura caprichar mais nos serviços que tanto propagandeia.
Se não, em vez do povo ficar satisfeito como voce, fica revoltado por saber que aquele serviço poderia ter sido melhor executado.
bjss hiro
Karla, A Spam
20 de setembro de 2011 - 15:29Outro caso de policia é aquele asfalto que o preffeito jogou naquela rua que sai no abaju bar na 17.
cara o asfalto esta se desfazendo, virando po, ja tem buraco .
aquele asfalto não aguenta um inverno.
Hirochi é bem no teu terreiro, da pra tirar umas fotos é fazer uma
boa materia.
ou é melhor ficar calado.
Karla, para quem se diz moradora de Santarém, de repente, entrando em detalhes de ruas de Marabá,com tanta afinidade, você não é Spam, querida. Mas um “gasparzinho”. Não, estou satisfeito com o asfalto da rua de minha casa. Sem poeira e sem lama, de verdade. Depois de 26 anos morando aqui, só agora nossa qualidade de vida melhorou. Abs
Onnis
20 de setembro de 2011 - 11:51Nem todo funcionario público é pilantra, acho que vc deveria reter certas informações sobre o caso da Fl. 17, pois isso afeta bastante pessoas que tem integridades… Coisas desses tipo envolve pessoas grandes e não meros mortais pequenos… Generalize nos proximos comentarios relacionado a serviço público…..
Não, Onnis, não usarei a expressçao da forma que sugeres: “servidor público”. Como queres, fica generalizada é a prefeitura de Marabá, já que dessa forma não citaria a SDU, onde realmente a bandalheira está ocorrendo. Outrossim, o texto não generaliza o órgão. Está bem claro no texto:
– “Gesta-se num dos departamentos da SDU a “legalização” de um terreno…” (não cito a SDU inteira, mas um departamento);
– “mágicos sanguessugas” na SDU, certamente corrompidos por alguma alma generosa ávida por especulação imobiliária… (a expressão é bastante impessoal, se você entende um pouco disso);
– A bandalheira, na visão bandida de algum servidor da SDU (ou servidores?)… (Está ai a questão: um servidor ou mais de um).
Portanto, leia direito para entender, antes de vir aqui dar pitaco.
HSB
20 de setembro de 2011 - 10:40Acho que a reportagem ficou muito generalizada, como se todos os servidores estivessem cientes dessa situação, mas infelizmente…fazer o quê né?
Pois é, fazer o que, né?, Hulda?
fenix
20 de setembro de 2011 - 10:37caro hiroche vejo que a ( vedadissima )caixa preta da sdu comecou a fazer agua, se vc buscar um pouquinho mais ela afunda e garanto nao e dificil nao, a coisa por la ta pegando fogo com (cinco mil) sai um titulo de efiteuse quentinho na hora .
Fenix, título de enfiteuse não existe mais na legislação fundiária do município. Faz tempo foi extinto.
Plinio Pinheiro Neto
20 de setembro de 2011 - 10:29Caro Hiroshi.
Realmente, parece que há muita coisa de podre no reino da Dinamarca, no entanto, confio na boa intenção do Miguelito e o fato dele ter ido de imediato ao local, demonstra tal propósito.Além do mais, ele está tendo oportunidade de construir um palanque político como jamais teve e não creio que permitirá que alguns eventuais corruptos venham a prejudicá-lo nesta caminhada.Tentei, exaustivamente, falar com ele a respeito de uma outra ocorrencia na Folha 17, na sequencia da rua do Clube da Vale onde o principio constitucional da legalidade dos atos administrativos não está sendo observado e fui por quatro vezes à SDU, sempre encontrando a sala de espera lotada e por último uma reunião com Ferreirinha e Galvão e lideranças políticas que se prolongou me fez desistir.Vou tentar novamente esta semana.
Anônimo
19 de setembro de 2011 - 23:28Aconteceu a mesma coisa próximo a maçonaria da cidade nova, ali onde vai ser um posto, onde era a estação metereologica de Marabá
anonimo
19 de setembro de 2011 - 21:14Bressam se é para moralizar vamos moralizar, inclusive um lote que fica ai procimo da escola afanzendinha pos o ex. propiétario dono de uma madeireira que ficava ai na fl. 28 alega que o mesmo pertencia a ele, e foi grilado por jente grauda do PT.
Bressan
19 de setembro de 2011 - 18:34Seria bom realizar um levantamento de quantos espaçõs públicos já foram ou estão sendo documentados para interesses particulares. O exemplo da folha 17 pode servir de ponto de partida para investigar outras possíveis irregularidades no setor. É para moralizar… Está nas mãos do secretário.
João dias
19 de setembro de 2011 - 16:46Bandalheira descoberta na SDU.
Afetação e desafetação.
Bem afetado é aquele utilizado para determinada finalidade pública.
“Afetar é conferir uma finalidade pública determinada para o bem, modificando sua natureza de “dominical” para “bem de uso comum do povo” ou “bem de uso especial”.
“Dessa maneira, pode conceituar-se a afetação como sendo o fato administrativo pelo qual se atribui ao bem público uma destinação pública especial de interesse direto ou indireto da Administração.
A desafetação é o inverso: é o fato administrativo pelo qual um bem público é desativado, deixando de servir à finalidade pública anterior.”
Iroshi isso é crime. O autor da prática lesiva ao PP deveria responder a um processo administrativo disciplinar. Ainda bem, como sempre, você atuou prontamente evitando o prejuízo.
Parabenizá-lo é pouco. Que todos os usuários e titulares do direito saibam reconhecer o grande serviço de utilidade pública que você sempre prestou, presta e continuará prestando para a Administração Pública.
Marcos
19 de setembro de 2011 - 15:38Iroshi, boa tarde. Veja no blog do Espaço Aberto as barbaridades cometidas pelo prefeito WAGNER FONTES DE REDENÇÃO. Acesse também, meu caro jornalista, o http://www.youtube.com e veja o tipo de publicidade que o prefeito faz na cidade. O pior de tudo é que ele é dono da TV RECORD DE REDENÇÃO e só faz publicidade na própria TV, além de ser o garoto propaganda da sua administração. Impessoalidade e moralidade não existem pra ele. É esse tipo de gente que quer separar o estado.